42th

“Já quis muito mudar o mundo, agora quero que o mundo não mude quem eu sou” é uma das poucas verdades que faço oração, mantra, desejo, guia ou seja lá o que for que norteia palavra lançada, escolhas e partidos. Porque se demora muito para entender o valor disso. A versão 42 chega no [meu] 125º dia de quarentena que parece um parque de diversões sem luzes, sem gente, sem diversão enquanto a escala Richter emocional celebra o estado mínimo das coisas íntimas que muitas vezes confunde alívio com alegria. Há uma linha do Equador todo dia para lembrar que limite é uma questão teoricamente moral ainda que seja praticada com o lado passional do arco venoso. Ainda assim há planos breves de felicidade como sempre houve por aqui. E eles têm acontecido ainda que pareçam tão meridianos num passinho que vai e vem como numa canção que abraça. Quem sempre aqui esteve continua prolongando temporada e no final das contas é o que [para mim] importa. 


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