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Mostrando postagens de junho, 2008

MOÇA POLIDA, VIDA LASCADA

Nas últimas semanas a Tatiana aqui, moça polida, bem educada (não confundam algumas sinceridades com falta de educação, ok?!), dona de um Kolber irresistivelmente lindo e carente, viciada em café com alguma coisa (ops!), teve vários momentos de ‘vida lascada’. Acho melhor enumerá-los: Um: as pessoas acham que quando você trabalha em Marketing, a sua criatividade é quase sobrenatural, e por conceitos imensamente equivocados, exigem prazos também sobrenaturais para planos estratégicos estilo Missão Impossível (sem direito a Tom Cruise como dupla!) Dois: vivi meu momento de ‘Barrados no Baile’, porém sem ter Mr. Dylan como companhia. Ligaram exigindo minha presença numa festa que eu não sei onde, quando, nem o horário... detalhe: eu já vi as fotos mas não me encontrei lá! [as pessoas que foram sabotadas se divertiram horrores: eu e o núcleo da série estamos fazendo um ‘bolão’ para saber qual vai ser a desculpa esfarrapada!] Três: sabe quando você está toda arrumadinha, de vestidinho,

SUI GENERIS

Você erra em teus modos. Erra a tua distância. Erra quando me quer em releitura. Erra quando não percebe que adoro vê-lo fazendo a barba pela manhã e tenta fazer graça - quando o que quero é o silêncio do seu sorriso. Você se distrai. Provoca improvisos. Decora discursos mal elaborados e erra quando tenta consertar o que é tão sui generis em você. Você erra quando pede licença. Você degusta as minhas pausas e erra ao achar que sabe das coisas que eu nunca disse. Você insiste em listar motivos. Motivos que só você poderia dar importância. Você me (in)completa. Você é parte de mim que nunca senti falta, porque eu não sabia que precisava.

QUANDO VIRGINIA WOOLF TE CONFUNDE...

Hoje eu decidi ler um pouco de Virginia Woolf... mas parei alguns minutos depois. Ela conseguiu confundir alguns conceitos que eu achei que tinha.... "As coisas se desprenderam de mim. Eu prolonguei certos desejos; eu perdi amigos, alguns para a morte... outros pela incapacidade de atravessar a rua." “É o nascimento do cinismo. Perco o meu senso de romantismo, pois nunca mais serei capaz de ter esperanças sem nenhuma restrição, de confiar sem reservas. Eu sempre ouvirei em minha cabeça vozes que fazem essa perguntinha importuna, que o romântico não ousa fazer. Um romântico não pergunta.” Acho que se Dudu Caribé (músico espetacular, meu amigo e "bizarro" predileto, carioca como deve ser, cheio de teorias intrigantes sobre a vida) um dia resolvesse ler Virginia Woolf, ele faria música como romântico nenhum não ousaria fazer.