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Mostrando postagens de março, 2010

TODA COISA NOSSA

Ela apenas complementa, um dia depois de tantos outros: "Aceito a minha parte. Toda ela. Sem metades" E ela, não considerou as circunstâncias [des]favoráveis. Nem o [des]cuidado das coisas. Lembrou apenas que "pode sim, pode sempre como toda coisa nossa". ["pode sim, pode sempre como toda coisa nossa" faz parte do poema "Campo de Sucatas", de Paulo Leminski]

TEATRO DO ABSURDO

Fantoches percorrem os corredores de paredes monocromáticas. Suas fábulas são [quase] fantásticas. Seus enredos, duvidosos. A pressa dos [seus] passos confundem a métrica. As pausas, inquietas, provocam absurdo. Tudo é finito. Nada precisa ter sentido. Ele não espera a coerência da forma exata. Sua arte é abstrata. Epidérmica. Achatada em camadas superficiais de si mesmo.