VIDEOTAPE
Ela o desenha em traços mínimos, discretos, sussurrados. Ele a separa em sílabas tão mínimas quanto os traços dela. Ela precisa de cores em sustenido. Ele prefere a repetição poética dos fonemas todos, enquadrados em alguns milímetros em preto e branco. Ela não quer sequências óbvias. Ele muda a ordem das coisas. Das coisas todas. Em sintonia. Em breves batimentos minimalistas. [P.S.: Esta é minha versão para a música "Videotape" do Radiohead]