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Mostrando postagens de julho, 2019

41th

A previsão é de planetas retrógrados provocando eclipses, mas minhas coordenadas astrais são de lua, de amor, de trilha sonora sofisticada, de bem-querer, de tirania fantasiosa, de vingança furta-cor, de palavra que tinge qualquer silêncio constrangedor. E desde o momento que resolvi me salvar dos coisos hostis, das coisas que não valem o sorriso e dos horóscopos mais ou menos, meu universo particular, no auge da minha ingenuidade militante, tem feito mais sentido. Ano passado, nessa mesma época, fui livro. Esse ano estou sendo cinema. Perto de quem me esperança. Junto de quem admiro. E como o amor tem dessas coisas de morar onde é abstrato - por isso não se vende em lojas de departamentos, nem se compra com todo dinheiro do mundo, e pode até ir embora que fica – faço oração sagrada em modos afetivos como patuá. Quero pra agora. Pra já. Tudo que me é por direito, nem sempre adquirido, mas por muita vontade. Como diria Belchior, “o tempo andou mexendo com a gente sim...  A felicid