2016 me deu de presente alguns pedidos de anos passados: Começou com aquele folk-desejo do Mumford and Sons no Lollapalooza [e por mais que junto tenha tido o indie do Tame Impala, a delicadeza do Of Monsters and Men, a euforia do Eminem e a dançante Marina and The Diamonds, eu estava ali pelo banjo, bandolim e violão do Mumford, pela alegria que é pular feito criança em “I Will Wait” e pra fazer daquele show um concerto particular – sim, foi lindamente pessoal!]. Daí pra fazer valer um ano difícil [a gente vai lembrar de 2016 por tanta injustiça que às vezes dá impressão que não sairemos dele tão facilmente] veio Wilco e a sensação que tenho é que ali estávamos num reencontro de almas. Por onde se olhava se via abraços por todos os lados e sorrisos por todos os cantos. Talvez o Wilco tenha juntado um monte de gente que não se encontrava há tempos e fez isso da maneira mais bonita. “Impossible Germany” e seu solo majestoso estiveram para palco assim como “Jesus, etc” ficou por conta...