45th
Filme. Livro. Plateia. Aquele processo descabido de fim. Aquela vontade de ficar porque sim. Os baldinhos de café entre doses geladas de água com gás. A ponte aérea para saciar vontade. Aquele refrão que toca no momento em que gente está a poucos centímetros de distância. Aquela cantiga de maldizer para não perder o réu primário. Aquele silêncio prolongado de quem escuta, guarda e abraça. Aquele discurso que deixaria Fidel [o Castro] cansado. A moça polida da Alice Ruiz que, vez ou outra, leva uma vida lascada. Aquela que sempre atravessa a rua para orgulho da Virginia Woolf [e para quem está do outro lado da calçada]. A que prefere as exceções, o ridículo de escrever poemas e os aniversários não marcados para celebrá-los todos os dias como Wislawa Szymborska. O fluxo arterial que pulsa medos, satisfações e vigília. A que, na vida, se despe existencialista como Beauvoir. Lugar de alguns alguéns. Um easter eggs cravejado-precioso para uns e areia movediça para outros. Aquela q...