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Mostrando postagens de julho, 2023

45th

Filme. Livro. Plateia. Aquele processo descabido de fim. Aquela vontade de ficar porque sim. Os baldinhos de café entre doses geladas de água com gás. A ponte aérea para saciar vontade. Aquele refrão que toca no momento em que gente está a poucos centímetros de distância. Aquela cantiga de maldizer para não perder o réu primário. Aquele silêncio prolongado de quem escuta, guarda e abraça. Aquele discurso que deixaria Fidel [o Castro] cansado. A moça polida da Alice Ruiz que, vez ou outra, leva uma vida lascada. Aquela que sempre atravessa a rua para orgulho da Virginia Woolf [e para quem está do outro lado da calçada]. A que prefere as exceções, o ridículo de escrever poemas e os aniversários não marcados para celebrá-los todos os dias como Wislawa Szymborska. O fluxo arterial que pulsa medos, satisfações e vigília. A que, na vida, se despe existencialista como Beauvoir.  Lugar de alguns alguéns. Um easter eggs cravejado-precioso para uns e areia movediça para outros. Aquela que vê pal