MINHAS CULPAS
Ontem, enquanto ouvia sua música, pensei nessa coisa estranha que é a culpa. O sentir-se “culpada” por dias e sentimentos que aparentemente não queria ter vivido. Na suposição de versões distorcidas e desarrumadas que você talvez tenha de nós dois. Culpas... já me senti culpada por não ter dado importância às suas futilidades, confundindo-as com as minhas. Já te culpei pela falta de jeito. E eu confesso: já te culpei por não se sentir-se culpado. Sinceramente não sei desde quando tornei “competitiva” nessa coisa de compilar nossas culpas e guarda-las em caixinhas coloridas. O problema, é que elas, mesmos guardadas, embaladas em diferentes cores, ainda me sufocam. Mentem cinicamente, uma tranqüilidade que não sei se possuo. [ ...] Páro nos versos que são tão seus. E sei que de alguma forma, você é a culpa que insisto em carregar. Eu te amo em desordem, eu te amo em versos idiotas de pop rock. Eu te amo e não sei dizer isso... e me culpo, todo os dias, todas as vezes que nã