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TODO ANO TINTO MERECE UM BRINDE [E CONTINUAÇÃO]

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Pela primeira vez bebi mais vinho que cerveja - já posso dizer que 2019 foi um ano tinto. Como todas as outras vezes, muito café. Ora solo. Quase sempre [bem] acompanhada. Testando harmonizações. Aprendendo um pouquinho pra passar o tempo de gente com os mesmos interesses e retrogostos. Se 2018 foi um ano literário, 2019 foi cinematográfico. Culpa deliciosa das boas companhias que a gente tem na vida, de sentimentalidades cheia de blues, de choro na raiz do country, de sofisticação como o improviso de um bom jazz. Fui no meu primeiro festival como roteirista. Fui tão bem acompanhada que faria isso pro resto da vida. O coração continua visceral. Dói mais que deveria - ainda assim, seguimos testando todo ritmo que faz palpitar. Não vou contar os mortos - foram tantos! Deixo isso para os dias doloridos, pro ronronar do Kolber que sabe a hora precisa de ficar e para a intimidade de quem me empresta o silêncio para desatar nós que congestionam garganta. Mas conto, ao vivo, para os