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Mostrando postagens de julho, 2008

INFIDELIDADE

Eu te traio em disciplinas obrigatórias, e você nem percebe. Você não percebe que me faz violar princípios que não são meus. Eu traio as regras que não escrevi, traio o 'politicamente correto' porque é chato, é cafona e démodè. Eu traio o meu idioma para saber do seu. Eu traio as pontas dos dedos na sua pele quase exata. A traição é adversativa na resposta. É desleal quando não compreendida. A traição é cúmplice. Está fora dos padrões. Estamos fora dos padrões. E você nem percebe.

30th

Ela já escreveu um livro, ainda terá filhos, não se lembra se plantou uma árvore. Aprendeu a chorar aos vinte e poucos anos, mas as pessoas a reconhecem pelo riso. Ela não sabe contar piadas, mas é dona de parênteses hilários. Já viu Ian McCullech bem de perto (e cantou Ocean Rain com os olhos marejados). Já esteve em alguns corações (e até já maltratou alguns), mas também já foi sabotada por arritmias pseudo-sentimentais. Ela se apaixona todos os dias pelas pessoas de Pessoa (e por tipinhos intelectuais e estúpidos como Rob Fleming) e a melhor ída a um estádio de futebol foi pra ouvir Eddie Vedder com um sorriso quase infantil. Ela é do tipo que degusta sentimentos e somatiza tristeza (laudo comprovado por várias especialidades médicas). Ela é dona de algumas verdades e arbitrariedades. Ela é quase um roteiro de Cameron Crowe. Eles: uns fazem parte da vida dela. Outros fazem participação especial. Têm aqueles que não estavam no roteiro e assumem o núcleo principal por competência e c

Will Sergeant & A moça polida

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[Will Sergeant no Vegas/SP - créditos: a moça polida aqui] Eu pretendia listar as coisas legais que andam acontecendo mas a madrugada de hoje foi tão perfeita que listar qualquer coisa não faria sentido algum... porque teve show do Echo... porque depois teve discotecagem com o Will Sergeant (guitarrista do Echo)... porque eu pude entregar pra ele o mojo book que escrevi inspirado no álbum "Ocean Rain" da banda ( pra ler é só acessar aqui )... porque é divertido demais poder contar pro dono dos seus acordes prediletos que esses acordes me fazem sorrir (mesmo parecendo clichê)... porque ouvir bem de perto as referência do sujeito que é tua referência é foda demais... porque eu estava com pessoas queridíssimas... porque a madrugada durou bem mais do que poderia (e isso não acontece com frequência!)