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Mostrando postagens de janeiro, 2009

IMPERATIVO

Eu te ensaio em brevidades informais. Te dou predicados. Te empresto poesia desprovida de estética. Te invento prudência. Mudo o nome das coisas. Não te deixo ter razão. Te entrego todas as minhas vontades. Erro em princípio participativo. Mudo os tempos. Ignoro parapraxias. Invento distorções kantianas sem reservas. Te faço linguagem própria. Te dou minhas referências todas. Mudo todas as silabas. Te faço imperativo. Te deixo sem métrica.

TEORIA DOS AFETOS

[...] E ela trás consigo acordes desmedidos. Talvez fosse personagem da "Teoria dos Afetos". Ele, quase barroco. Ela, em longos intervalos.

SAY ANYTHING

Das coisas que já são minhas: A melhor viagem estilo "Thelma & Louise", com a Ana - para Maringá/PR. A melhor noite em São Paulo, tendo Will Sergeant (guitarrista do Echo & The Bunnymen) como DJ. O melhor pôr-do-sol no Arpoador. A poesia dos breves textos que escrevi, dediquei e que deve continuar. Os cafés todos. Com canela. Com os amigos. Com as novas pessoas essenciais para a vida. A cumplicidade que dispensa nomes. A amizade de 22 anos que dispensa apresentações. O olhar doce da minha afilhada que quase não é mais criança de fato, mas que ainda me considera sua "fada madrinha". A corrida ridícula atrás do bondinho com a minha irmã e com a Ana. A coca-cola entre paredes cinematográficas do sul. Os episódios todos na Cidade Maravilhosa. As várias Guiness no Malley's. Os cafés-da-manhã do Marketing Plan. As fotos todas. A trilha sonora muito bem elaborada. A tentativa de ter Fernando Pessoa em mim. E dos planos todos para 2008, só não cumpri dois. Não