MACHUCADOS
Era uma vez um amontoado de equívocos. Todos levados a sério
demais. Doloridos. Comprimidos em cavidade torácica. Num estica e solta entre
glote e nó. Era uma vez um menino de trinta e tantos anos preso na própria
angústia que se fez grandeza meio a tanta pequenez. Era uma vez uma vida cheia
de absurdos descontrolados em uma fantasia de mau gosto. Todos terminados em
sopros, tarjas e engasgos.
"sopros, tarjas e engasgos" =\
ResponderExcluirMe vi tanto neste texto.
Só quero uma autorização para postar esses "Machucados" no Twitter.
ResponderExcluirAcabei de ler Ocean Rain recontado por ti e posso te afirmar que você pode sentar numa mesa de bar qualquer com o seu heterônimo preferido que alguma pessoa certamente vai entender.
O elogio mais lindo da vida esse seu pq, sabemos, nós dois, como quem tatua na derme cada poesia, a importância de um heterônimo. Obrigada por estar presente, Carlos! Quero sentar numa mesa de bar contigo!
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