NUNCA FOMOS BEIJA-FLORES
Nunca gostei do sabor da água com açúcar. Nunca gostei da sua
precipitação, nem do doce que decanta fazendo a gente tomar uma água esquisita
até chegar lá. Você nunca adoçou o que quer que fosse com sabor. Nem palavra,
nem toque. Você nunca me fez mais tranquila. Até na calmaria você faz questão
de precipitar excessos fazendo deles condições normais de temperatura, pressão
e tensão. Você nunca achou solução para nada além da saturação. Nunca fomos
beija-flores e talvez isso explique como cansamos antes do fim.
Como esperar mel de quem só tem o fel?
ResponderExcluirÓtima reflexão.
A expectativa às vezes mora no que a água com açúcar representa e não na sua falta de sabor, não é mesmo?! [obrigada por voltar aqui!]
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