TEM OLHAR QUE NÃO PRECISA DE PRESSA

Daí a gente se apaixona. Não só uma, mas duas, três, diversas vezes. Ama comprido, se desfaz em calafrios, estraga tudo como se fosse a primeira vez com a competência de quem já fez isso antes. Tem corpo que até sobra afeto. Tem lugar que até parece casa. E a gente se acostuma a terminar. Em continuar em outra história. Em partir para não mais voltar. Até que um dia a gente distrai olhar por muito mais tempo e quando se dá conta é importante. E dá vontade de ficar.

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