DOS TEUS GIRASSOIS
A gente nunca falou
sobre Van Gogh, mas os girassóis sempre rodaram em torno das suas palavras, da
sua maneira de ouvir música fazendo dela oração, do seu sorriso fácil, da sua
piada pronta, do brilho da sua presença onde estivesse. E justo eu, que sempre
gostei das margaridas, do bem-me-quer, do cheiro da sua versão camomila, do
ritual de noite e dia, fui logo tatuar os seus girassóis. Talvez uma forma de
continuar os nossos laços, de fazer do sol ciranda e flor no que [me] é derme. Uma
desculpa nada esfarrapada para te contar para os outros, já que cada
inflorescência que se espalha entre minhas veias e artérias são capítulos seus.
Nas nossas veias correm tantos capítulos (passados) alheios.:(
ResponderExcluirHá muito afeto nisso tudo. E é o que vale! =)
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