DAQUI NÃO DÁ PARA SABER O QUE TEM ADIANTE
Já
tive mais vontade. De você. De ficar observando a forma como abotoa a camisa em
[des]ordem randômica.
Já
tive mais paciência. Em explicar que meu jeito de dançar não é provocação,
ainda que para você tenha sido de todo propósito. Em listar as contas que irão
vencer no final do mês. Em dizer que teu silêncio acompanha uma ruga de
preocupação no lado esquerdo da testa, e que você pode dividir os problemas comigo
para que tenhamos apenas meia ruga cada um.
Já
tive mais decência. E por um tempo quis ter você em mim porque era bom e não
porque precisava saber se ainda existia alguma coisa além dos cômodos em comum.
Já
estive em tanto lugar com você, que não sei dizer se o que incomoda é o vazio
ou não ter lugar além de você. Tudo é tão confuso que não sei se fico ou vou
embora. Não sei que tipo de dor eu devo escolher.
Uau amei esse se texto, cada palavra escrita. Parabéns
ResponderExcluirMuito legal se comunicar em forma de poesia, ou poema. Sei lá, se versos são doces, a prosa é veneno adocicado!
ResponderExcluirVisite meu blog, poetisa.
http://belverede.blogspot.com.br
ResponderExcluirVc tem talendo! Bela poesia :)
ResponderExcluirBom texto mesmo. O detalhe dos botões sendo desabotoados é uma ótima sacada. Abraços e sucesso com o blog!
ResponderExcluirBons textos sempre nos fazem imaginar. E imaginei cada cena :)
ResponderExcluirEsse texto me lembra muita coisa de mim e meu passado. Minha forma de escrever, na primeira pessoa fingindo ser outra. Fui até procurar o texto em questão, te deixo o link. ;) http://oquetemmemantidovivahoje.blogspot.it/2009/05/dezenove.html
ResponderExcluir"Já tive mais decência.". Como dizem Chico Buarque&Milton Nascimento, O que não tem decência nem nunca terá. (A falta de vírgula foi proposital.)
Essas fases passam, thank God.
(...)"E mais: se estar acostumado com o outro significa falta de amor." #NÃO, absolutamente NÃO!
ResponderExcluir"Enquanto a maioria das pessoas nos leem superficialmente, querendo consolar a história que não existe, a pergunta continua: que tipo de dor a gente escolhe em nome de algum amor?!" #essa é bem pessoal mas eu já escolhi muitas vezes a dor da ilusão-fantasia, seguidas da desilusão...
texto bom pra refletirmos sobre a importância que damos aos nossos relacionamentos e a hora de mudarmos....gostei muito, abçs
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirSe é dor ficar junto é complicado demais tb.
Mas td se resolve, basta querer e querer mesmo.
gde abrsss
Fernando
http://fernu5083.blogspot.com.br/
Novo post no Fernu Fala II
Vale a pena ler até o final :)
gde abrsss
Não importa a dor que escolha pois dor é sempre dor =/
ResponderExcluirSe tiver escolha... Lindíssimo seu texto!
ResponderExcluirSe não existe mais amor, não tem porque ficar. Às vezes as maiores dores são nossos maiores remédios.
ResponderExcluirGrande abraço