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Mostrando postagens de janeiro, 2017

BASEADO EM DORES REAIS

Dedinho do pé na quina de um móvel qualquer. Braço quebrado. Acidente de carro. Gente que vai embora sem explicar. Gente que fica só para atrapalhar. Palavra mal dita. Afeto escondido. Você, que conjuga as nossas pessoas fora de todos os tempos.

FOGOS E ARTIFÍCIOS

2016 me deu de presente alguns pedidos de anos passados: Começou com aquele folk-desejo do Mumford and Sons no Lollapalooza [e por mais que junto tenha tido o indie do Tame Impala, a delicadeza do Of Monsters and Men, a euforia do Eminem e a dançante Marina and The Diamonds, eu estava ali pelo banjo, bandolim e violão do Mumford, pela alegria que é pular feito criança em “I Will Wait” e pra fazer daquele show um concerto particular – sim, foi lindamente pessoal!]. Daí pra fazer valer um ano difícil [a gente vai lembrar de 2016 por tanta injustiça que às vezes dá impressão que não sairemos dele tão facilmente] veio Wilco e a sensação que tenho é que ali estávamos num reencontro de almas. Por onde se olhava se via abraços por todos os lados e sorrisos por todos os cantos. Talvez o Wilco tenha juntado um monte de gente que não se encontrava há tempos e fez isso da maneira mais bonita. “Impossible Germany” e seu solo majestoso estiveram para palco assim como “Jesus, etc” ficou por conta