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Mostrando postagens de julho, 2015

MINHA CARTA DE AMOR

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Eu sempre te dou chances. Você sempre me desafia em outro corpo, em outros endereços, em outras histórias que passam a ser minhas por direito, gritarias e sussurros, e ainda assim acredito que [te] colecionar me faz melhor. Eu sempre te faço literatura quando não consigo fazer para sempre, mas me recuso a te fazer conto de fadas porque acho uma bobagem considerar que qualquer fantasia sobre você seja melhor do que a nossa realidade, ainda que seja uma realidade desajeitada e que acabe antes do final feliz, num mal entendido bobo qualquer. Não é por nada [mas por tudo!] quero que saiba que sempre te fiz grande, mesmo sendo suficiente em qualquer espaço de mim, e por isso quero que fique. Preciso de você em mim para continuar. Preciso do pelo arrepiado ainda que você, vez ou outra, insista na sua rima pobre, monossilábica e que tento fazer rasa. Sei que parece prepotente da minha parte o que vou dizer agora, mas também tenho coisas boas para te ensinar, e a minha versão sobre