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Mostrando postagens de julho, 2014

36th

Voltei a comemorar idades. Voltei a querer brindar sem colocar a ressaca como motivo. Voltei a trazer para o lado de dentro quem me preenche, deixando os que fazem do lado de dentro vazio, para algum canto de fora. Foram dois anos medindo os tamanhos, errando pronomes, brigando sozinha. Uma hora a gente cansa de desviar olhar e passa a enxergar apenas para quem olha de volta.  Uma hora a gente [também] desaprende com rigor e volta a perceber o afeto. Não que tenha sido triste [porque o meu bom humor não me permite toda tristeza], mas há mais divertimento no folk que sei que me pertence do que só a beleza de cada nota. Continuo indigesta para os paladares mais tradicionais, mas harmonizo cada vez mais facilmente com o que [me] vale à pena. Tenho planos. Muitos. E segundo a minha cartomante os caminhos estão todos abertos, o que me faz querer acreditar nela com a fé cética que me pertence, porque desde cedo aprendi a crer só no que me faz bem. E como diria Bob Dylan em Blowin’In The