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Mostrando postagens de outubro, 2013

ROMANCE IDEAL

Ele dedicava a ela amor em desespero, intimidade sem pedir nada em troca. Juntos perdiam o tom e riam de suas urgências. Caiam na gargalhada entre breves e ilegítimos escândalos. Ele jurava amor eterno. Ela sabia que o tempo que durasse seria o bastante. Ele transpirava desejo e ela saciava [toda] vontade. Ele era seu romance ideal. Ela era o amor que tanto rabiscou nos papeis achando que teria apenas literatura. Ele era todo afeto. Ela, ternura.

MANUAL DE BOAS MANEIRAS

E quando as coisas ficarem bem difíceis entre nós, que o nosso limite seja uma literatura ácida sobre o outro. Um pedido de socorro, sem nenhum adjetivo de intenção hostil. O plano é que tudo fique bem depois. Sempre.