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Mostrando postagens de dezembro, 2011

ACONTECEU EM 2011 - NOSSA VERSÃO AMADORA

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MIXTAPE "ACONTECEU EM 2011"

Com vocês, a minha versão de "Aconteceu em 2011" numa mixtape com um top 11 totalmente pessoal. E embora eu tenha ouvido muito o passado em 2011, esta mixtape certamente me fará voltar a hoje daqui uns 20, 30 anos. Oquei, poderia ser mais honesta, afinal ouvi Adele exaustivamente [mas o Grooveshark não me deixou postá-la], poderia rolar uma faixa-extra-bônus com "Oração" da Banda Mais Bonita da Cidade, mas já fizemos isso o ano todo. Também poderia ter Radiohead, Florence + The Machine, Vanguart, mas a verdade é que [pra mim] eles foram melhores em 2009 e 2010. Rob Fleming faria seu top 5, alguns jornalistas fazem seu top 10, top 20, aqui, o meu top 11 me faz voltar a alguns sorrisos, a alguns dias bons e até mesmo algumas esquizocrises temporais.  Aumentem o volume, porque isso aqui aconteceu em 2011:   Mixtape Aconteceu em 2011 by Tatiana Pereira on Grooveshark  

AMOR, DO VERBO DISPONÍVEL

Tem quem considere o amor um substantivo distraído que se contenta com as paredes de uma casa, que às vezes pintam de um vermelho ou até mesmo um amarelo para que tenha cor e certa felicidade. Tem gente que realmente é feliz com amor entre paredes coloridas. Tem quem considere o amor um substantivo com mania de verbo disponível. Sem parede. Sem modelo de felicidade disponível aos não-padrões.  Tem gente que realmente é feliz com o amor –padrão das paredes coloridas. Tem gente que realmente é feliz com amor-plural em versos livres. "A vida é um dom. De poucos para muitos. Dos que sabem e possuem aos que nem sabem e nem possuem" [Modigliani]

DUDUÍSMO

Hoje encontrei um amontoado de letras e composições do Dudu datadas de 2005 à 2010 nas minhas gavetas. Alguns emails em que ele me ensinava métrica para compôr e me dava bronca por rima ruim, que é bem pior que rima pobre. Eu e o Dudu acumulamos longas horas de conversa sobre a vida. Sobre arte. Sobre sushi e Nouvelle Vague. Acumulamos risos não contidos. E alguns roteiros [às vezes tensos] da não-realidade que ele provocava. No auge dos meus vinte anos, emprestava a minha vez de falar para que pudesse saber mais daquele homem-menino que vivia todas as vidas que lhe cabia e transbordava. Daquele que esteve presente nos riffs dos principais nomes da música brasileira. Da mineirice de Milton Nascimento ao jazz das esquinas cariocas. Eduardo del Águila Caribé de nascimento. Dudu Caribé dali em diante. Durante a vida, praticou a Guerra Santa e terminou ateu. Um dia me disse que queria mesmo era fundar o Duduísmo. Chegou a rabiscar alguns rascunhos: Tinha gosto de vinho tinto, e tato confun