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Mostrando postagens de maio, 2010

COLORIDO ABSTRATO

Ali, onde os papéis estão escondidos. Ali, nas entrelinhas, dobrados, esquecidos. Em tanto lugar comum, que ela não entendeu como ainda não tinha percebido. Em tanta linguagem turbulenta, não notou o colorido abstrato em geometria nas paredes. Mas fez do sentimento obra de arte. [In]compreensível aos olhos dos outros. Exagerado aos que dizem entender dessas coisas.

PEQUENO SONHO EM VERMELHO

Te achei bonito. De sorriso cheio de graça. De palavras em [des]ordem articulada. Te achei literatura. E fiz dela pequenos parágrafos cheios de pontos [s]em reticências. Te fiz personagem. Para ser para sempre. Para que não confundam com brevidades. Te fiz princípio, mesmo com a estória pela metade. Te fiz geometria. Em ângulo obtuso. Em tonalidades todas de vermelho. Te fiz outro mundo. ["Pequeno Sonho em Vermelho" é um dos meus quadros prediletos de Kandinsky]